quinta-feira, 22 de maio de 2014

Strike !

Strike !




A bola é arremessada e corre pela pista plana. Com um mínimo de atrito, vai girando e girando, ganha velocidade e energia cinética. Atinge os pinos, e derruba todos. Pontuação máxima! Strike! Pontos para o arremessador que conseguiu derrubar todos os pinos do boliche.

Uma mudança no paradigma* (a mesmice dos pinos). A energia cinética da bola acabou com a formação estática dos pinos. E os pinos derrubados devem ser rearrumados, tal como antes, para uma nova jogada, um novo arremesso da bola.

Pinos perfilados e arrumados de maneira estática, em forma de cunha, em forma triangular. Forma de ataque da infantaria, uma visão maquiavélica ou suntsuniana. Posição ideal para um avanço, um ataque, e não ideal para uma defesa estática contra um petardo em movimento. Pinos arrumados sem chance de defesa, prontos para a chegada de uma nova bola correndo pela pista, e derrubar todos novamente. Sem chance aos pinos, sem chances de sair da frente ou aumentar a defesa. A única chance de não serem derrubados, é uma falha do arremessador. A bola sair da pista, e correr para a vala, o fosso paralelo á pista.

O objetivo de quem lança a bola é derrubar pinos, e fazer um strike, uma vitoria sobre o exercito de formação impecável. Os pinos aguardam perfilados, em posição de sentido, até que a bola chegue com a ordem de debandar: Fora de forma! E os pinos debandam desordenadamente com o impacto da bola. Uma estratégia de diminuir as perdas e baixas seria mudar os pinos de posição, mudar cores ou pontuação. Pontuação por cor ou posição. Criar regras de posicionamento e defesa.

E assim são as empresas. Depois de uma mudança de paradigma torna-se necessário reavaliar e reordenar posições. Traçar perfis profissiográficos, os “retratos” de profissionais empregados com questões ambientais e sociais das atividades exercidas. Redesenhar cargos e funções, definir cargos e salários. Estipular pré-requisitos para ocupação de cargos e funções. Rever, reavaliar e redesenhar layouts; mapas de riscos e fluxogramas. Fazer analise de Feng Shui empresarial e etc. Solucionar problemas, elaborar modelos mais racionais de acordo com a nova proposta.

Aplicar movimentos, energia cinética em uma nova movimentação. Foi-se o tempo da expressão que “time que está ganhando não se mexe”. A nova ordem nas empresas é inovação. E inovação requer movimentos contínuos e energizados, prontos a novas conquistas, mudanças e necessidades. Interpretar, fazer diagnósticos e prognósticos.

Quartéis, empresas e escritórios; cidades e acampamentos. Antes se apostava em uma sentinela, um vigia. Um porteiro ou uma secretaria anunciava pelo interfone a chegada de um cliente ou uma pessoa indesejável. Agora são radares e satélites, sensores e câmeras, que identificam aproximações, sejam de um amigo ou um inimigo, uma ação bélica ou uma tempestade. E defesas preventivas se tornam desejáveis contra malfeitores, intempéries e concorrentes.

Multifuncionalismo. A informação hoje é rápida, e o mundo está mais rápido. Explorar a criatividade e iniciativas. Evitar desmotivações e greves, o strike dos funcionários e colaboradores.

(*) Mudança de Paradigma: Informática em Revista Nº 93. Abril/2014 – Natal/RN.




Entre Natal e Parnamirim/RN ─  20/04/2014


Texto publicado em:

Informática em Revista – Natal/RN

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