quinta-feira, 22 de maio de 2014

Mudança de paradigma

Mudança de paradigma



A indústria fonográfica se popularizou com o uso de gramofones. Usuários e ouvintes, sem energia elétrica giravam uma manivela que produzia um giro constante no disco, reproduzindo o som gravado. Os aparelhos de reprodução de som evoluíram para vitrolas, toca discos e pick-ups, sempre com o mesmo princípio do disco girando. Depois surgiram gravadores com rolos de fitas e dois eixos que faziam os carretéis girarem. Dos gravadores com rolos e carretéis de fitas surge a fita K7. E os gravadores continuaram girando e exibindo gravações tal como o disco de vinil.

A informática começou com enormes computadores e grandes rolos de fitas onde eram gravadas as informações, girando para um lado para o outro, á procura de dados gravados. Evoluiu para disquetes flexíveis e disquetes rígidos. Todos girando e informando dados gravados. O disquete rígido é o símbolo de gravação na barra de ferramentas em programas computacionais. Embora muitos nunca o tenham usado, é um símbolo representativo, uma komunicologia utilizada. Os disquetes foram substituídos por CDs e DVDs, que continuaram girando.

Os primeiros relógios analógicos e movidos à corda, com ponteiros girando em torno de um eixo, evoluíram para digitais com diversas fontes de alimentação. Câmeras fotográficas usavam filmes acomodados em rolos. Hoje novas mídias de gravação de informações e dados, sons e imagens; como pen drives e cartões de memória não giram mais, mudou-se o paradigma.

Homens investigaram o céu e conseguiram ideias e respostas. Astros denominados planetas giram em torno de uma grande estrela, e alguns planetas possuem satélites que giram em torno deles. O homem construiu seus artefatos e estratégias também girando em torno de algo, e em torno de si. Com parafusos, brocas e furadeiras girando construiu aparelhos e edificações. Satélites artificiais reproduzem os movimentos de satélites naturais.

Cometas tem uma orbita elíptica e a cada quantidade de tempo passam pelo mesmo ponto no espaço. Povos da antiguidade associavam sua passagem com uma antecedência de grandes acontecimentos, novas mudanças. Mudanças de paradigmas mudaram as regras e comportamentos da sociedade. A Estrela de Belém foi uma aparição no céu que anunciou o cristianismo.

Há muito tempo o homem prevê e teme a destruição do planeta, talvez por um asteroide que fará mudar a vida terrestre, destruindo a Terra ou alterando a sua órbita. Algumas teorias e visões existem, como o Hercóbulos, conhecido como planeta vermelho, e quem sabe até, um planeta invisível. Algo pode surgir a qualquer momento na escuridão do espaço infinito, e mudar o paradigma terrestre.

Da mesma forma são as pessoas, as escolas e as empresas; as instituições formadas por pessoas. Passam a vida girando em torno de um astro, de um modelo, ou de uma ideia. Até o dia que um novo paradigma surja. Chegue e destrua suas ideias, suas concepções e suas composições. Mude seus modelos rotacionais, ou mude suas direções e trajetórias. A NASA já anuncia uma decadência do planeta, baseando-se em estudos de impérios que perderam seus status ao longo da história.

Informática em Revista (IR) tem sua base editorial próximo à Barreira do Inferno, e em 2014 lança o seu primeiro satélite, João Pessoa-PB. Natal/RN e natalenses já viveram e conviveram com padrões e patrões portugueses, holandeses e americanos. Estão convivendo agora um patrão de padrão FIFA. A cidade vem sendo destruída e modificada, uma nova órbita deve ser implantada.

Novas mídias e multimídias vão surgido produzindo um novo comportamento, novos ângulos de ver, pensar e agir: “A ultima maçã” (IR nº 75, Out/12); “2012 - O ano que o mundo acabou” (IR nº 78, Jan/13);  “Concierge e ETC” (IR nº 90, Jan/14); “Bureau de Informações e Wunderkammer” (IR nº 91, Fev/14); “Bureau de Serviços” (IR nº 92, Mar/14). Fórum do Maracajá: http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/



Entre Natal e Parnamirim/RN ─  19/03/2014


Texto publicado em:

Informática em Revista – Natal/RN

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