Lula
a caminho da produção cientifica – o TCC
Lula
a caminho da produção cientifica – o TCC, a Monografia, a Dissertação e a Tese
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Lula a caminho da produção
cientifica: o TCC, a monografia, a dissertação e a tese. O ex-presidente Lula
parece estar a caminho de escrever trabalhos na modalidade literária da
academia, a denominada como cientifica. E construir no futuro uma dissertação e
uma tese. A construção de textos e artigos, a altura de seus títulos. Escrever
ensaios baseados em seu próprio conhecimento. Já tem uma trajetória política
para descrever uma autobiografia. Do ABC a Brasília. O exemplo claro e
explicito de EaD.
Construir a sua própria tese
com informações coletadas a sua volta. Basta que saiba fazer do limão, uma
limonada. Transformar suas dificuldades em oportunidades. O lema pregado nas
universidades, os grandes startups do momento, convencendo o aluno fazer o
mesmo. As universidades criam suas expertises, de afirmar que o aluno deve sair
das suas zonas de conforto. Proporcionando um conforto para eles diretores,
reitores e professores, que precisam vender um produto chamado de conhecimento.
Trabalham em uma indústria de produtos em série de formandos e alunos.
Informação e conhecimento é um produto de origem intelectual que ainda não é
produzido por maquinas e industrias formadoras de alunos, uma mercadoria para
consumo do mercado de trabalho.
Acabaram-se os mitos, hoje a
sociedade é mais informada. Já tivemos ao longo da história, um descobridor; um
proclamador da independência e um proclamador da república. Poucos agora são os
manipulados. Ainda que o excesso de informação provoque transtornos mentais, um
bug no cérebro, o número de manipulados foi reduzido. A informação está na
palma da mão. Qualquer dúvida pode ser tirada com o Google, tal como Adão e Eva
tiravam suas dúvidas com Deus. Até o dia que comeram o fruto proibido e
adquiriram um conhecimento. E para evitar competividade com o Mestre, foram
expulsos de uma escola chamada Edem, o jardim de infância da espécie humana.
As informações estão em nuvens,
assim como no princípio. Foi-se os tempos que heróis eram construídos para criar
um happy end na história, o final planejado pelo escritor, o enlace final de
novelas. A mocinha a espera de quem poderá salva-la. E assim crescemos
acreditado no futuro, onde tudo seria belo. Começando tudo por Era uma vez,
terminando com felizes para sempre.
Não há mais os felizes para
sempre, a vida sempre é uma realidade. E como dizia Renato Russo, em sua Legião
Urbana, o para sempre, sempre acaba. Heróis já morreram de overdose. Mitos e heróis
substituíram as lendas. E começou a história. Os ideais sempre foram
construídos pelos que dominavam e construíram a história. Com as histórias
escolhidas, para serem a história de um povo ou de um pais. As histórias para
constarem em livros, baseadas em uma cronologia de acontecimentos. Criando um
convencimento por histórias sequenciais contadas. Com atos e fatos demostrando os
objetivos, os interesses e os resultados alcançados. A história que conhecemos
é a história contada, uma história que foi oficializada, por historiadores
reconhecidos, que renomaram seus nomes com o uso da argumentação, da pesquisa e
da escrita. O chamado conhecimento cientifico. A escrita perpetua uma história,
que pode ser perdida pela transferência oral. E assim os índios perderam a
primeira batalha. Por falta de escrita e de pólvora, com armas e papel.
A descoberta do Brasil foi o
nosso primeiro exemplo. Testamentada pela Carta de Caminha. A certidão de
nascimento ou título de posse. Cabral partiu de Portugal com um destino e um
objetivo. E terminou chegando em outras terras, infestadas de índios e
transbordando riquezas. Dizem ter achado que desembarcara nas índias, e
denominou os nativos de índios. O que aconteceu a bordo, não foi contado na
história; sorte, indecisão ou erro; ventos não esperados ou falhas no leme. Quantos
partiram e quantos chegaram, quantos voltaram. Marinheiros lançaram-se ao mar e
ao isolamento, com ração controlada e um destino traçado. Descobriram terras e
levaram riquezas para a Europa. Construíram um conhecimento marítimo. Consta na
história que os primeiros embarcaram por conta própria. Depois vieram os
obrigados, como expulsos ou exiliados, com uma ficha suja na sociedade. E assim
surgiu o brasileiro, o povo incumbido de explorar primeiro a madeira, depois o
que tinha no solo. Hoje estão no subsolo, buscando outras riquezas. Deixam
apenas o uso dos ventos, os mesmos que trouxeram as caravelas. O isolamento
histórico, social e tecnológico. O próximo passo é o espaço. Já há expedições marcadas
para outros planetas.
Moises atravessou o deserto
durante décadas. Jesus foi para o deserto por alguns dias. Antônio Conselheiro
vagou pelo sertão durante anos. Cada um precisa de um deserto para conduzir o
seu povo. Conduzir grupos de trabalhadores. Astronautas vão para o espaço viver
em isolamento, em uma célula hermética, longe de tudo e de todos, sem direito a
banho de sol e com ração controlada. Ainda que façam por opção, por amor à
pátria e por missão. Produzem conhecimentos para suas pátrias, com bases
espaciais. A busca do conhecimento do lado de fora. O conhecimento espacial, a
partir de uma cabine hermética, conectada com a Terra.
13/03/2016
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