O
velho truque de apontar dificuldades,
para vender facilidades
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Saiu o resultado da
investigação de um acidente aéreo acontecido em SSZ – na cidade de Santos/SP. O
provável culpado apontado, pode ser o piloto, falecido na queda do avião. E a
família tenta reunir novas ideias e novas provas, para reverter as conclusões e
o laudo. Já que o culpado apontado, não está presente, para fornecer a sua
versão. E as testemunhas presentes no acidente, testemunhas do fato, e do
piloto também não. Não houve sobreviventes, entre os que ocupavam o avião.
O laudo apresenta falhas no
procedimento de pouso e aproximação. Manobras que deveriam ser feitas pelo
piloto com o avião em curso, e não foram feitas, para alcançar a cabeceira da
pista. E fazer o procedimento de pouso, dando fim a uma missão. Não houve
colisão em obstáculos na pista, mas houve perda de sustentação, com a aeronave
caindo na zona urbana da citada cidade.
Não era um aeroporto
familiarizado com pousos e decolagens constantes, com aviões civis e
comerciais. Era uma base militar, aberta a pousos e decolagens, de acordo com
prioridades e necessidades. Não há voos regulares, e não há controladores do espaço
aéreo. Cada pouso ou decolagem deve ser feito com procedimentos técnicos e
descritos, em manuais e livros.
Não cabe aqui levantar outras
hipóteses de caráter técnico ou de procedimentos aéreos. Mas cabe entender que
aconteceu uma oportunidade para estabelecer novos critérios, para novos
procedimentos. Critérios que podem criar especializações e capacitações de
novas tripulações e equipes em terra, com novas instruções, novas normas,
normativas, e novos equipamentos.
Com argumento da inovação. Com
braim storm de ideias. Com o argumento de saída da região de conforto; novas
especializações e capacitações poderão acontecer. Autoridades sentadas por traz
de uma mesa, bem longe dos aviões e das pistas, vestidos de terno e gravata, e
por algumas vezes com uma capa ou uma toga, estabelecerão as novas regras
impostas. Regras de voos e procedimentos. Regras que aumentam a distância entre
capacitados e incapacitados, de acordo com seus pontos de vista. Os homens e as
leis, defendem pessoas e lobbys.
Exclui-se a fatalidade, a
falha é daquele que executa, de quem está no comando do equipamento. A falha é
do condutor que não obedeceu determinadas regras. Regras que foram impostas, a
partir do ponto de vista que um voo ou um deslocamento, não é influenciado por
fatores externos. Tudo é um ato esperado e previsível, sem falhas de
equipamentos. E como quem defende tem o ônus da prova, cabem a eles levantarem
provas da incapacidade dos pilotos. E criarem novas estratégias de formarem
novos pilotos, especializados e capacitados com as novas regras.
Outros voos comentados nos
noticiários, são os voos dos mosquitos. Resultados científicos, tem dado conta
que mosquitos modificados geneticamente, vem diminuindo os riscos de infestação
pelo vírus da Dengue. Resultados científicos apontados dão conta, dão a
entender, que já é calculado e já é esperado um número de ovos a serem eclodidos.
Talvez já saibam quantos serão picados e quantos serão infectados. Mas dizem
serem as reduções dos casos, pela infestação dos novos mosquitos. Mosquitos
transgênicos, vindos de laboratórios.
Não avaliam o trabalho da
população com seus cuidados e suas culpas impostas, que vigiam e evitam poças
expostas. Dão resultados pelas experiências anunciadas, que mosquitos
modificados trazem menores problemas, e dão melhores resultados. Até o dia que
aconteça um acidente em um laboratório, por um técnico descuidado, desinformado
ou incapacitado. E novas especializações e capacitações surjam. Com protocolos
de manipulação e execução.
Até que precisem de novas
causas ou regras para serem defendidas. Como um caso recente de criar novas
doenças para diminuir os registros de Dengue, criaram Zica e o Chicunkunya.
Tudo produzido e disseminado pelo mesmo mosquito.
Com infestações, epidemias,
secas e inundações, o Brasil torna-se como sempre, um pais de risco,
disfarçados e justificados pela economia. Desde o tempo que era infestado por animais,
índios e matas, quando o mosquito já existia, e transmitia a febre amarela. E
era preciso escravizar, desbravar e catequisar.
Em 20/01/16
Roberto
Cardoso “Maracajá”
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